Religião

Religião

Assunto subjacente ao desenvolvimento dos meus interesses intelectuais, horizonte implícito de grande número de meus trabalhos de pesquisa, este subtema foi abordado principalmente no contexto da reconstrução que fiz da semântica transcendental de Kant, como exemplo de laicização das Escrituras por meio da inserção da religião bíblica – da fé abraâmica e da submissão às leis mosaicas – no domínio de significação factual e de aplicação imperativa das leis da razão pura prática. As teses freudianas sobre a origem da religião serviram-me de mais um exemplo de laicização, ao mesmo tempo sacrificial e controladora, realizada por naturalização da lei moral no campo das rivalidades sexuais. Usei Winnicott para pôr em evidência formas de religiosidade mais próximas dos fundamentos de um existir humano criativo, aqueles que, no processo de amadurecimento, precedem a aceitação de códigos morais e favorecem o surgimento do senso de responsabilidade pessoal. A piedade do pensamento de Heidegger e a religiosidade dos orientais serviram-me de sinalizadores, também sacrificiais, mas não controladores, do caminho a percorrer.

Z. Loparic

• 2007

( 1 ) 185. Loparic, Z. (2007). Natureza humana como domínio de aplicação dos conceitos da religião da razão. Kant e-Prints, série 2, 2(1), 73-91. Reeditado em (215).

• 2008

( 2 ) 195. Loparic, Z. (2008). Solução kantiana do problema fundamental da religião. In D. T. Peres, F. C. Mattos, L. Repa, M. Nobre, M. Lopes, M. C. Keinert & R. S. Melo (0rgs.), Tensões e passagens: Filosofia crítica e modernidade, (pp. 87-120). São Paulo: Singular/Esfera Pública.

• 2013

( 3 ) 243. Loparic, Z. (2013). O pai e o monoteísmo em Winnicott. Winnicott e-Prints, 8(1), 78-102. Reeditado em (247).

• 2014

( 4 ) 246. Loparic, Z. (2014). O Deus da alcova e o Deus do berço. In L. Angioni & L. M. Garcia (orgs.), Labirintos da Filosofia Festschrift aos 60 anos de Oswaldo Giacoia Jr, (pp. 301-316). Campinas: Editora Phi.
( 5 ) 247. Loparic, Z. (2014). O pai e o monoteísmo em Winnicott. In C. D. Rosa (org.), E o pai? Uma abordagem winnicottiana (pp. 63-91). São Paulo: DWWeditorial. Reedição de (243).
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